Três alunos com tuberculose em escola secundária de Alenquer 24 de Abril de 2015 Três alunos da Escola Secundária Damião de Góis, em Alenquer, estão com tuberculose, confirmou ontem a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, adiantando que toda a comunidade escolar vai fazer rastreios como «medida cautelar». A delegada regional adjunta de saúde pública da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Elsa Soares, disse à agência “Lusa” que «a situação está controlada», confirmando que existem três casos diagnosticados. «São casos pontuais e não se pode falar em surto», sublinhou, esclarecendo que não há suspeitas de novos casos «dentro ou fora da escola». A responsável adiantou que, como «medida cautelar», toda a comunidade escolar, desde alunos professores e funcionários, vai ser sujeita a rastreios, submetendo-se à prova tuberculínica e a exames complementares de diagnóstico. Num comunicado, disponibilizado na quarta-feira no seu site, o Agrupamento de Escolas Damião de Góis revelou que o primeiro caso foi diagnosticado em agosto do ano passado, o segundo em dezembro e o terceiro «no final do segundo período», em março. Além de alunos e professores das respetivas turmas terem feito rastreios, o agrupamento tem vindo a arejar «com frequência» as salas de aula, como indicado pela Saúde Pública e promoveu sessões de esclarecimento sobre a doença. No comunicado, o agrupamento informou que, após ser diagnosticado o primeiro caso, em março, «solicitou com urgência a realização de um rastreio a toda a população escolar». A delegada regional adjunta da ARS, afirmou à “Lusa” que, depois de rastreios a contactos próximos e conviventes, desde professores, familiares e colegas de turma, «foram iniciados esta semana rastreios mais alargados» a todos os alunos, professores e funcionários da escola, «como medida cautelar no sentido de apurar se existe mais alguma situação». Contudo, no comunicado divulgado pela escola, é referido que «o rastreio geral ainda não foi feito», tendo o agrupamento adiantado que estariam marcados para sexta-feira e dias 27 de abril e 05 de maio. «São medidas rotineiras consideradas suficientes para acalmar as pessoas e a Saúde Pública ter uma noção mais correta da situação», esclareceu Elsa Soares, acrescentando que os casos diagnosticados na área da ARSLVT «são os expetáveis» nos meios urbanos pelas entidades de saúde e que a incidência da doença está a diminuir. |