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Três instituições nacionais integram rede europeia para estudo de novas drogas

07 de Janeiro de 2016

O Instituto Nacional de Medicina Legal, a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e o Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz vão integrar uma rede europeia de estudo de novas substâncias psicoativas, foi ontem anunciado.

Num comunicado, citado pela “Lusa”, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) informou que vai participar no projeto europeu, denominado “Identificação e avaliação de novas substâncias psicoactivas: uma rede europeia”, através do seu Serviço de Química e Toxicologia Forenses.

Coordenado pelo Istituto di Ricerche Farmacologiche Mario Negri (Itália), o projeto decorrerá até 2020.

Os outros parceiros são a Universidade Jaime I (Espanha), o Norwegian Institute for Water Research (Noruega) e o Norwegian Institute for Alcohol and Drug Research (Noruega).

Integrada no “Justice Programme 2014-2020” da Comissão Europeia (CE), a iniciativa conta com um financiamento global de cerca de 860 mil euros, tendo como objetivo «a implementação de uma abordagem analítica e epidemiológica integrada, visando a identificação, avaliação de risco e monitorização do consumo» de novas substâncias psicoativas, adianta na nota o INMLCF, presidido pelo magistrado Francisco Brízida Martins.

Cabe à rede «obter informação sobre esta problemática e apoiar a CE, o European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction e os “pontos focais” nacionais na criação de protocolos de boas práticas de prevenção e de uma rede de institutos que, através da análise de amostras de urina e de águas residuais, orientada para a deteção de novas substâncias psicoativas, permita estimar o consumo» destas drogas no espaço europeu.