Tribunal concede visto para arranque de obras no Hospital de Gaia/Espinho 596

06 de agosto de 2014

O Tribunal de Contas concedeu ontem o visto à empreitada das obras de construção do novo edifício do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho que arrancam «já durante o mês de agosto», anunciou a administração.

«O Tribunal de Contas concedeu o visto ao contrato de empreitada, celebrado entre o conselho de administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E e o Consórcio Edinorte – Anorte», revelou ontem a administração do hospital que a 23 de julho viu aprovada a candidatura a fundos comunitários para a construção de um novo edifício.

Perante o visto do tribunal, o hospital garante que as obras, comparticipadas pelo Programa Operacional da Região Norte (ON2), no valor de sete milhões de euros, atribuídos pela CCDR-N, começam «já durante o mês de agosto».

Em comunicado, a administração do centro hospitalar explica que o projeto de reabilitação daquela unidade «está dividido em três fases, perfeitamente autonomizáveis, e concebidas de modo a não condicionarem o [seu] normal funcionamento».

A primeira fase «permitirá a construção de um novo edifício que através do seu sistema de circulação (acessos verticais, horizontais e passadiços/túneis) ligará os edifícios circundantes, já existentes, correspondendo às legítimas expectativas dos doentes e profissionais do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E», explica o documento.

Para a administração «esta obra permitirá um maior conforto e segurança dos doentes, com ganhos de eficiência do ponto de vista organizacional».

O valor global do projeto de reabilitação está orçado em cerca de 37 milhões de euros, sendo a fase inicial de 12,8 milhões de euros.

No final de julho, o presidente da Câmara de Gaia explicou à “Lusa” que «em março de 2014 o conselho de administração do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho apresentou uma candidatura ao overbooking do Quadro Comunitário de Apoio (ON2) para obras de manutenção e construção de um novo edifício de ligação entre o pavilhão central e o ambulatório».

Eduardo Vítor Rodrigues lembrou então ser a favor da construção de um novo hospital pelo que espera que esta seja a «primeira fase de um processo modular».

No mesmo dia, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho declarou ser «essencial e determinante» a obra daquela unidade.

Sobre notícias de um anterior chumbo do TdC ao projeto Silvério Cordeiro assinalou: «Verdadeiramente não há um chumbo do Tribunal de Contas relativamente à decisão proferida em janeiro, respeitante ao contrato do projeto de execução, na medida em que essa decisão foi objeto de recurso».