O Tribunal de Contas (TdC) deu ‘luz verde’ ao novo Hospital Lisboa Oriental, que vai substituir os hospitais de São José, Santa Marta, Capuchos, D. Estefânia e Curry Cabral e a Maternidade Alfredo da Costa.
O contrato do novo hospital de Lisboa, ganho em fevereiro pela Mota-Engil, tem um investimento previsto de 380 milhões de euros nos próximos três anos.
Em comunicado enviado então à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), “após a verificação de todas as condições precedentes, nomeadamente as referentes ao financiamento deste importante projeto para o país e para a região de Lisboa” a Mota-Engil confirmou “a assinatura do contrato de gestão do complexo hospitalar do Hospital de Lisboa Oriental em regime de parceria público-privada”, pelo consórcio participado por várias empresas do grupo.
A produção de efeitos estava apenas dependente do visto do TdC, o que fonte oficial do tribunal disse à Lusa já ter avançado.
De acordo com a construtora, em causa estão “atividades de conceção, projeto, construção, financiamento, conservação, manutenção e exploração do complexo hospitalar”.
Segundo informação disponível na página do Ministério da Saúde, o novo hospital, que vai ser construído na freguesia de Marvila, terá uma capacidade de internamento entre 870 e 1.300 camas.
Em causa estão mais de 180.000 metros quadrados de construção, divididos por três edifícios.