UE e África reforçam combate de doenças em países como Moçambique 02 de dezembro de 2014 A União Europeia (UE) e a África comprometeram-se hoje a duplicar os esforços na investigação de doenças agravadas pela pobreza como a sida, tuberculose, malária e Ébola em países em desenvolvimento, no âmbito duma parceria renovada. O segundo programa de cooperação neste âmbito terá, segundo informação divulgada pela “Lusa”, um orçamento de dois mil milhões de euros para os próximos dez ano, que se destinam a combater doenças infeciosas em 11 países africanos em desenvolvimento, incluindo Moçambique. A UE contribui com 683 milhões de euros de verbas oriundas do Horizonte 2020, o programa de investigação e inovação gerido pelo comissário Carlos Moedas, e cerca de 1,5 mil milhões de ajudas dos Estados-membros. «As doenças infeciosas como a sida, Ébola ou malária são uma grande ameaça global, mas as comunidades mais pobres são atingidas com maior impacto», disse Moedas. O comissário salientou ainda que o recente surto de Ébola veio lembrar ser necessária «mais investigação para descobrir novos medicamentos e vacinas que ajudem a salvar milhões de vidas». A parceria EDCTP2 – European and Developing Countries Clinical Trials Partnership programme inclui, no continente europeu, Portugal e outros 11 Estados-membros (Alemanha, Áustria, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Reino Unido) e ainda a Noruega, estando para breve a entrada da Suécia e da Suíça. De África, estão envolvidos 11 países: África do Sul, Camarões, República do Congo, Gâmbia, Gana, Moçambique, Níger, Senegal, Tanzânia, Uganda e Zâmbia, esperando-se a adesão em breve do Mali e do Burkina Faso. |