O Serviço de Cirurgia Geral da Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD) iniciou a utilização de uma nova técnica com fluorescência, que reforça, de forma significativa, a segurança em diversos tipos de cirurgias, em especial na área colorretal.
Trata-se, como explicado no Portal SNS, da administração endovenosa de “um corante, o verde de indocianina, que auxilia o cirurgião na avaliação e melhor visualização do mapa vascular. Esta tecnologia permite diferenciara zona vascularizada da não vascularizada, de uma forma simples e eficaz. Este procedimento, ao identificar a zona mais favorável para a realização da anastomose (união de dois segmentos intestinais), potencializa o êxito cirúrgico, reduzindo as complicações pós-operatórias“.
De acordo com Ricardo Pereira, citado pelo portal SNS, elemento da Equipa de Cirurgia Colorretal da ULSTMAD, este procedimento leva a “uma redução clara de complicações, nomeadamente o risco de deiscência, isto é, a separação dos componentes da anastomose, o que pode levar à formação de abcessos, a reinternamentos, e ao maior uso de antibióticos, ou em casos extremos, à morte, com as devidas repercussões clínicas e financeiras”.
Com esta inovação, a ULSTMAD estima que durante o ano de 2025, cerca de 200 doentes venham a beneficiar desta técnica, na área Colorretal.