Começou esta segunda-feira, dia 18 de outubro, a vacinação em simultâneo contra a covid-19 e a gripe.
Esta vai abranger cerca de dois milhões de pessoas com 65 ou mais anos, indicou à Lusa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
Segundo a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS), esta coadministração das vacinas contra a gripe e a covid-19 “facilita, sobretudo, muito a vida dos utentes”.
“No entanto, se algum utente, por alguma razão especial, preferir separar a vacinação em 14 dias poderá manifestar essa vontade” no momento em que será vacinado, avançou Graça Freitas.
A DGS entretanto informou que a coadministração de vacinas é uma prática comum de vacinação realizada em Portugal e no mundo, no âmbito dos Programas Nacionais de Vacinação, que visa otimizar os esquemas vacinais recomendados.
“Os dados disponíveis analisados pela Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 (CTVC), que incluem os resultados da reunião do grupo de peritos da Organização Mundial da Saúde em matéria de vacinação, mostram que existe um perfil de segurança aceitável após a toma de ambas as vacinas”, avança a DGS.
Os dados indicam ainda, que até à data, não existe evidência de alteração da resposta imunológica.
Contudo, no momento da vacinação, os “utentes devem ser informados sobre as possíveis reações adversas, podendo optar por uma administração em dias diferentes”, referiu Graça Freitas, à Lusa.
A administração da terceira dose da vacina contra a covid-19 está a decorrer em Portugal, com prioridade aos idosos com 80 e mais anos e utentes de lares e de cuidados continuados e abrangendo, nesta fase, as pessoas com 65 ou mais anos.