A Direção Geral da Saúde (DGS) anunciou, esta quarta-feira, que os utentes inoculados no Centro de Vacinação do Queimódromo, no Porto, durante os dias 9 e 10 agosto, não têm de repetir a vacina contra o novo coronavírus.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) conclui que os parâmetros das vacinas inoculadas estão de acordo com os critérios de qualidade, segurança e eficácia, estipulados pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
Desta forma, segundo o parecer do Infarmed e da DGS, os utentes vacinados durante esses dias têm processos de vacinação válidos.
Na sequência desta decisão, os certificados digitais emitidos às 875 pessoas vacinadas no Centro de Vacinação do Queimódromo, no Porto, foram considerados válidos, salienta a DGS.
O processo de vacinação no Queimódromo foi suspenso no dia 12 de agosto devido a uma falha no sistema de refrigeração do frigorifico de armazenamento das vacinas. Situação que foi, posteriormente, confirmada pelos laboratórios Unilabs.
Num período posterior ao sucedido, a task-force anunciou que o centro de vacinação do Queimódromo só reabriria depois de serem apuradas as causas do problema.
Durante esta quarta-feira, o coordenador da task-force, Henrique Gouveia e Melo, defendeu que a reabertura deste centro de vacinação “pode já não ser útil”, independentemente do fim da investigação em curso.
“Temos que ter a certeza de que, ao reabrir, as operações vão correr bem e, também, que aquilo tem utilidade, porque, nesta fase, começamos a estar no fim da vacinação massiva”, afirmou o vice-almirante, em declarações à Agência Lusa.