Venda de vacinas não autorizadas em Portugal, em três farmácias, é caso isolado 30-Jan-2014 A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde concluiu ontem que a venda de vacinas, em três farmácias, sem autorização de comercialização em Portugal, foi um caso isolado, tendo instaurado processos de contraordenação contra o infrator. Numa nota de imprensa, o INFARMED adiantou que as três farmácias, pertencentes ao mesmo dono, mas não identificadas, venderam ao público vacinas contra a gripe, «adquiridas em Espanha, onde possuem as devidas autorizações». O INFARMED esclareceu que «as irregularidades detetadas» numa inspeção de rotina às três farmácias são «casos isolados no território nacional», dado que, de acordo com um relatório que divulgou ontem, «não se verificaram irregularidades» em 115 farmácias inspecionadas aleatoriamente, entre segunda e terça-feira, nos distritos de Lisboa, Porto, Coimbra, Setúbal, Leiria, Santarém e Faro. A inspeção alargada a várias farmácias do continente visou, após a descoberta de importação ilegal de vacinas contra a gripe, verificar o cumprimento das «disposições legais aplicáveis à distribuição, ao armazenamento e à dispensa» de vacinas contra a gripe, a varicela, a meningococo e as hepatites A e B. A nota de imprensa refere, citando o relatório das inspeções, que, apesar das três farmácias terem vendido vacinas contra a gripe sem autorização de comercialização em Portugal, as mesmas «foram transportadas» para Portugal «em condições adequadas de conservação», tendo o INFARMED confirmado, num dos lotes apreendidos, «a inexistência de qualquer indício de falsificação», citou a “Lusa”. O INFARMED acrescentou que «procedeu à instauração de processos de contraordenação contra o infrator». |