Vendas da GlaxoSmithKline caem 10% no último trimestre do ano 06 de Fevereiro de 2015 A GlaxoSmithKline (GSK) anunciou que as vendas do quarto trimestre caíram 10 por cento, para 9,4 mil milhões de dólares, sendo que a receita relativa ao portefólio de produtos respiratórios da empresa caiu 11 por cento. O lucro neste período de três meses atingiu os 1,5 mil milhões de dólares, em comparação com os 3,8 mil milhões de dólares registados no quarto trimestre do ano passado. Segundo o “FirstWord”, as vendas de produtos respiratórios atingiram estes valores depois de o Advair ter perdido a proteção da patente nos EUA. O Advair originou uma receita trimestral de 1,7 mil milhões de dólares, indo ao encontro das estimativas, enquanto que as vendas do produto sucessor, o Breo Ellipta, foram de 58 milhões de dólares, superando as estimativas dos analistas em 35 por cento. Andrew Witty, CEO da GSK, lembrou as recentes aprovações dos novos medicamentos respiratórios, Incruse Ellipta e Arnuity Ellipta, comentando «estamos a começar a ver alguns primeiros indícios de como o aumento da cobertura e o nosso novo portefólio nos vai ajudar a recuperar a participação de mercado e a oferecer melhor desempenho na área respiratória». Witty comentou ainda que «o mais importante para sermos bem-sucedidos num curto prazo é o nosso negócio de produtos respiratórios», acrescentando que essa divisão voltará a crescer em 2016. A GlaxoSmithKline informou que as vendas trimestrais de produtos farmacêuticos caíram 5 por cento para 6,4 mil milhões de dólares, uma queda motivada pela redução das vendas nos EUA e no Japão, enquanto que a receita proveniente da divisão de vacinas caiu 9 por cento para 1,3 mil milhões de dólares. A farmacêutica realçou que a receita de medicamentos para o VIH, com origem na sua unidade ViiV Healthcare, subiu 25 por cento e as vendas de medicamentos oncológicos aumentaram 30 por cento para 511 milhões de dólares, lideradas pelo Votrient e pelo Promacta. A GlaxoSmithKline revelou ainda que as vendas trimestrais nos EUA diminuíram 9 por cento, para 3,2 mil milhões de dólares, com a receita em mercados emergentes a chegar aos 2,4 milhões de dólares. As vendas na Europa diminuiram ligeiramente, 1 por cento. Em relação ao ano de 2014, a farmacêutica registou uma receita de 35 mil milhões de dólares, menos 13 por cento face ao ano de 2013, enquanto que o lucro chegou aos 4,3 mil milhões de dólares. «Sem dúvida, o ano passado foi difícil, mas estou satisfeito com a forma como reagimos», comentou Witty, observando que alguns dos «ventos contrários» vividos em 2014 continuarão a existir no primeiro semestre deste ano, mas espera-se um desempenho mais forte no segundo semestre. |