Xavier Barreto vence eleições da Associação dos Administradores Hospitalares 1234

A lista liderada por Xavier Barreto venceu as eleições da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), com 64,3% dos votos, anunciou a organização.

O ato eleitoral realizado para a eleição dos órgãos sociais da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares para o próximo triénio (2022-2025).

 “A Lista A liderada por Xavier Barreto garantiu a maioria dos votos, assegurando 164 votos expressos (64,3%). A lista derrotada liderada por Diana Breparda obteve 90 votos (35,5%). Contabilizou-se ainda um voto nulo”, adianta a APAH numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

A Lista vencedora assumiu-se como uma lista de continuidade face ao trabalho desenvolvido nos últimos anos, assumindo a revisão da carreira de administração hospitalar como fundamental para a qualificação da gestão do Serviço Nacional de Saúde.

Xavier Barreto integrou, nos últimos três anos, a atual direção da APAH, tendo decidido avançar com uma candidatura ao mandato 2022-2025 com uma lista que reuniu administradores hospitalares de todo o país e contou com o apoio do presidente cessante, Alexandre Lourenço.

O administrador hospitalar do Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, pretende durante o seu mandato implementar um programa de formação dos administradores hospitalares, reforçando a sua capacitação para liderarem a transformação que está em curso no  sistema de saúde.

“Saúde digital, ciência de dados e inteligência artificial, contratação pública, gestão de projetos, gestão de investigação e inovação, gestão da qualidade, criação de valor em saúde e desenho e melhoria de processos, são algumas das áreas sobre as quais incidirá este programa de formação, que será destinado a todos os associados da APAH”, refere o Xavier Barreto no seu programa.

Para manter a APAH como estrutura independente e democrática, ao serviço exclusivo dos interesses dos seus associados, Xavier Barreto assumiu o compromisso de não aceitar qualquer nomeação para órgãos de administração, por considerar que tal não é compatível com o exercício do cargo.

“A defesa dos interesses da APAH e dos seus associados obriga necessariamente a uma total autonomia das suas posições e propostas, particularmente no que respeita à revisão da carreira“, defende.