10 de Fevereiro de 2016 A Direção-Geral de Saúde (DGS) acrescentou às medidas de prevenção contra o vírus Zika a utilização de preservativo em relações sexuais, durante seis meses no caso de homens infetados ou durante 28 dias caso não existam sintomas. «Os cidadãos que se deslocam para áreas afetadas devem adotar medidas de proteção sexual, nomeadamente o uso do preservativo», lê-se numa atualização do boletim de orientação da DGS para o vírus Zika, originalmente divulgado a 15 de janeiro e atualizado na segunda-feira, que está disponível na página da internet daquela entidade. No caso de um homem que regresse «de área afetada», caso este apresente sintomas deve, além de «realizar tratamento sintomático», «utilizar preservativo nas relações sexuais durante seis meses, à luz do princípio da precaução e segundo os conhecimentos atualizados». Caso não apresente sintomas, deve «utilizar preservativo nas relações sexuais durante 28 dias». Segundo a DGS, a principal medida de prevenção é «a proteção contra a picada de mosquito». Nomeadamente, «utilizar vestuário adequado para diminuir a exposição corporal à picada», «optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado», «utilizar redes mosquiteiras», «ter especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género ‘Aedes’ picam mais frequentemente (a meio da manhã e desde o entardecer ao por do sol)», e «aplicar repelentes observando as instruções do fabricante». Aos cidadãos que se desloquem aos países afetados com o vírus, como o Brasil e a Colômbia, a DGS aconselha: «antes do início da viagem devem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante»; «as grávidas não devem deslocar-se, neste momento, para zonas afetadas»; «as pessoas imunocomprometidas ou com doenças crónicas graves devem obter aconselhamento junto do seu médico antes de planear uma viagem a uma área afetada»; «no país de destino seguir as recomendações das autoridades locais». |